emily dickinson

Uma palavra morre Pois eu digo
Quando é dita Que ela nasce
— Dir-se-ia Nesse dia.

sexta-feira, 12 de março de 2010

gravity - sara bareilles


"something always brings me back to you, it never takes too long. no matter what I say or do I'll still feel you here 'til the moment I'm gone. you hold me without touch, you keep me without chains. I never wanted anything so much than to drown in your love and not feel your rain. set me free, leave me be. I don't want to fall another moment into your gravity. here I am and I stand so tall, just the way I'm supposed to be, but you're on to me and all over me."


eu tentei não pensar mais em você. tentei deixar o tempo se encarregar de te apagar e me fazer esquecer, mas eu não consigo me enganar por muito tempo e terminei despejando todo o sentimento de volta em mais uma carta que eu provavelmente nunca irei te mandar. talvez eu devesse mandar, certo? te deixar saber, te contar que eu ainda estou aqui, ainda estou sentindo falta, ainda estou amando, ainda estou sofrendo e ainda estou pensando. mas eu tenho medo. de não ter mais espaço pra mim na sua vida, de você ter percebido que está melhor sem toda minha confusão e não me amar mais. uma vez você me disse que eu te destruo. e aquilo foi tão sincero, simples e forte, que me deixou com mais medo ainda. medo de te machucar, de sua vida ser melhor sem minha confusão. eu nunca soube fazer escolhas nem ouvir meu coração, porque ele continua me falando todas essas coisas contrárias e me confundindo mais. porque ele me diz pra eu fugir de casa e pegar carona na estrada até parar na porta da tua casa pra te dizer que eu te amo e que eu quero passar o resto dos meus dias imbecis contigo. porque ele me diz pra eu parar de pensar em você e te deixar seguir em frente e ser feliz. porque ele me diz que também não sabe o que fazer e que a única pessoa que tem a droga das respostas pras minhas dúvidas é você. mas eu não posso fugir e pegar carona e aparecer na sua porta sem estragar sua vida te trazendo de volta pra minha. mas eu não posso simplesmente sentar e ver o meu único amor ir embora assim, sem nem tentar direito. então acho que vou ali preparar minha mala e jogar uma moeda. cara - eu vou pedir carona até sua porta. coroa - eu te ligo e a gente decide o que fazer, certo?

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