emily dickinson

Uma palavra morre Pois eu digo
Quando é dita Que ela nasce
— Dir-se-ia Nesse dia.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

put your records on - corinne bailey rae

"blue as the sky, sunburnt and lonely. sipping tea in the bar by the road side (just relax, just relax) don't you let those other boys fool you, gotta love that afro hairdo. maybe sometimes, we feel afraid, but it's alright. the more you stay the same, the more they seem to change, don't you think it's strange? girl, put your records on, tell me your favorite song. you go ahead, let your hair down. sapphire and faded jeans, i hope you get your dreams. just go ahead, let your hair down. you're gonna find yourself somewhere, somehow."


cansei. das lágrimas, da tristeza. cansei dos textos dramáticos, do coração apertado. eu estou começando de novo, tentando de novo. tenho uma vida inteira pela frente e um sorriso enorme enfeitando meus lábios, tenho os melhores amigos que eu nunca quis ter e os sonhos mais estranhos. eu tenho tudo o que eu preciso pra voltar e fazer tudo certo dessa vez, pra virar à direita onde segui pela esquerda e encontrar a felicidade onde encontrei a dor. minhas palavras vagas ainda não se acostumaram a minha nova posição em relação à vida e teimam no obscuro, na melancolia. vai levar um pouco de prática, tempo e paciência até minhas linhas se ajustarem e se reencontrarem, mas eu sei que o futuro será feliz, sei que vou fazer funcionar. isso de ser feliz, sabe? ainda terei minhas recaídas, vou chorar de noite e me deprimir assistindo grey's anatomy. mas só, nada muito sério, nada definitivo e grave. porque eu me dei conta de que eu tenho só quinze anos, não sessenta e cinco; e que todas aquelas nuvens só existiam na minha mente, no meu jeito distorcido de ver as coisas. e agora - só agora - eu decidi que mesmo sendo mais fácil aceitar a chuva eu vou lutar pelo dia ensolarado.

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