emily dickinson

Uma palavra morre Pois eu digo
Quando é dita Que ela nasce
— Dir-se-ia Nesse dia.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

i heart you.

eram quase duas da manha, e ela estava sentada na sala segurando o notebook no colo. estava na mesma posição há horas, quase não sentia mais as pernas. tinha nos olhos as lágrimas de frustração tão típica dos apaixonados tristes. mais um dia sem falar com ele, sem notícias, sem nada. como eram vazios os dias sem ele pra jogar conversa fora... como eram vazios todos os dias ultimamente. talvez ele esteja se divertindo muito pra perder tempo e ir falar com ela. talvez ela seja muito credula e nada do que ele disse faça realmente sentido. talvez essa seja aquela maldita hora em que tudo acaba. e não acaba bem, porque como um amor pode terminar bem? o final é a morte. é a morte do 'nós dois', é a morte do mundo como a gente conhecia antes, é a morte de uma parte de nós mesmos. e nenhuma morte é feliz ou boa. e, céus, ela não queria morrer. não mesmo. ):

Um comentário:

  1. eu parei de escrever na 3ª pessoa, não estava me fazendo bem, mas é incrivel como a tristeza me faz voltar ao "ela". espero que fales com ele logo haueh. lindo texto.
    bjos ;*

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