emily dickinson

Uma palavra morre Pois eu digo
Quando é dita Que ela nasce
— Dir-se-ia Nesse dia.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

favourite colour - tokyo police club

"so tell me what's, tell me what's your favorite color, tell me your favorite color. tell me how's, tell me how's your younger brother, what grade's he in? go back to the rooftops, to the homes in the town, your brother had started to say, go back to the rooftops and kick the shingles down, cause the days and the nights are the same and the weather complains. oh, the least you could do is try and act surprised, try not to write, but you're here for the chase and next year's a ways away. so tell me what's, tell me what's your favorite color, tell me your favorite color. tell me how's, tell me how's your younger brother, how's your younger brother? tell me what's the first, very first record you owned. cause i've got no plans for dawn, no plans for dawn."




Era uma vez, numa terra muito distante, uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico. Então, a rã pulou para o seu colo e disse: "Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre..."
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein? Nem morta.


Luis Fernando Veríssimo

Um comentário: