emily dickinson

Uma palavra morre Pois eu digo
Quando é dita Que ela nasce
— Dir-se-ia Nesse dia.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

mentiras - adriana calcanhotto

"nada ficou no lugar, eu quero quebrar essas xícaras, eu vou enganar o diabo, eu quero acordar sua família... eu vou escrever no seu muro, e violentar o seu gosto, eu quero roubar no seu jogo, eu já arranhei os seus discos... que é pra ver se você volta, que é pra ver se você vem, que é pra ver se você olha, pra mim... nada ficou no lugar. eu quero entregar suas mentiras, eu vou invadir sua aula, queria falar sua língua... eu vou publicar os seus segredos, eu vou mergulhar sua guia, eu vou derramar nos seus planos o resto da minha alegria... que é pra ver se você volta, que é pra ver se você vem, que é pra ver se você olha, pra mim."


o que aconteceu com a gente? o que aconteceu com minha vida perfeita de filme, onde tudo sempre terminava com o famoso final feliz? você sempre pertenceu à ela, e eu só tentava negar isso o tempo todo. o que fazer nessas horas? como entender? como aceitar? como seguir em frente, superar? eu estava ocupando meu tempo precioso te escrevendo... eu perdi meus últimos dois dias escrevendo tudo que estava confundindo minha cabeça e acabando com meu sono, e me diz pra que? me diz porque eu sempre tentei, quando no fim das contas você nunca seria realmente meu?
"meu namorado pertence à ex e agora eu sei disso" eu sempre chorei muito com essa frase do filme a agenda secreta do meu namorado... acho que eu meu choro tinha motivos. e esse sentimento que eu nem sei como descrever, é um dos piores do mundo :\ cambio, desligo.



"o que aconteceu? o ar não foi suficiente? você não viu, você sumiu, mudou de lugar"

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